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HISTÓRIAS REAIS

Histórias sobre animais

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Professora Alice e o seu Pirata

Olá a todos!

Quero saudar todos, mesmo todos!... Aqueles que gostam de animais e os que não gostam. Pode ser que estes, mesmo não gostando, passem, pelo menos, a respeitá-los.

Chamo-me Pirata e, mais à frente, saberão a origem do meu nome.

A história da minha vida é longa, embora a fase determinante se tenha passado apenas em três meses, mas que pareceram uma eternidade!...

Num certo dia do final do mês de maio de dois mil e doze, já não me lembro muito bem, mas devo ter sido atropelado e quando dei por mim, estava imobilizado na berma de uma estrada, sem me conseguir mexer e debaixo de um sol abrasador de primavera que mais parecia de alto verão.

Muitos carros e pessoas foram passando… Até me deram água e deixaram, perto de mim, um recipiente improvisado com a que sobrou. O problema é que eu estava mesmo completamente incapacitado de me mexer. Só conseguia levantar a cabeça, mas nem à água conseguia chegar sozinho e não havia meio de alguém me acudir…

Finalmente, quando já toda a minha energia se esvaía, pois tudo indica que terei passado ali mais do que um dia, alguém reparou em mim e teve a coragem de aliviar o meu sofrimento, apesar das dores que sentia. Um carro que passou, tinha, afinal, voltado para trás!  Nem queria crer!... Alguém se dirigia a mim com uma voz meiga. Tentei responder, muito aflito, mas só consegui espernear. De repente, senti-me acarinhado e transportado numa espécie de maca, que afinal era uma toalha, para dentro de um carro, onde já fiquei muito mais confortável, esticadinho no banco de trás. Como ainda era novato e estava muito magrinho, só pesava dez quilos, por isso não foi muito difícil transportar-me.

Ao fim de uma pequena viagem, ainda a arfar com todas as forças que me restavam, comecei a sentir um cheirinho a churrasco e percebi que estava num sítio onde havia coisas boas, muitas pessoas e crianças. Eu não sabia, mas era uma festa de aniversário. Todos me vieram dar miminhos, comida e água.

A minha amiga que me salvou entregou-me aos pais para eles tratarem de mim, pois tinha de ir trabalhar. Mudaram-me para outro carro e deu-se início a nova viagem, rumo à clínica veterinária. Como era o dia do feriado da cidade, tivemos de esperar que a médica viesse de Coimbra, para me fazer uma consulta de urgência.

Feito o diagnóstico, aparentemente, não havia mais nada, mas, pelo menos, as minhas duas pernas do lado esquerdo estavam partidas. A médica achou que era possível operar e salvar-me, pois era um cão muito jovem e tinha grandes possibilidades de recuperar. E lá fiquei eu, à espera do dia seguinte para ser operado pelo ortopedista que viria de Aveiro.

Estive dois ou três dias na clínica, enquanto os meus novos donos preparavam a minha chegada à nova casa, arranjando uma pequena jaula improvisada a partir de uma mesa velha, de modo a restringir-me os movimentos para não forçar as pernas operadas.

De pouco adiantaram os seus esforços. Logo que me senti com menos dores, comecei a tentar pôr-me de pé e eles logo perceberam que havia algo mais que me limitava a parte de trás. Veio a confirmar-se que, para além das duas pernas, também tinha a bacia fraturada. Como não conseguia mexer a parte traseira e não parava quieto, toda a força que fazia centrava-se nas duas pernas da frente, acabando por vergar a cavilha metálica que tinha sido colocada para alinhar o osso, ficando este rachado e em muito mau estado. 


Nova operação à perna da frente!... Dado o estado do osso, a única solução foi colocar-me uma tala que me imobilizava toda a perna até ao ombro.

A minha energia era cada vez maior e, apesar das dores, estava sempre na mira de uma pequena distração dos meus donos para fugir da jaula, todo torto e a bater com a tala no chão, para explorar tudo o que encontrava por perto. 

Assim sendo, que outro nome havia de ter? Só podia ser Pirata! Não o tradicional “Perna de Pau”, mas o moderno “Perna de Plástico”!

Demorei algum tempo a reconhecer a palavra como nome, pois devia ter outro, mas como sou muito esperto, depressa me habituei.

O meu cativeiro prolongou-se por cerca de três meses, durante os quais fui tratado como um bebé, com vigilância e cuidados frequentes, dia e noite, para me manter limpo e seco e com idas à clínica três vezes por semana para mudar o penso. Durante esse tempo, fui-me entretendo a roer sete colares e parti quatro talas.

Finalmente, fui libertado!... No entanto, nunca poderia ter uma vida de liberdade completa, como o meu amigo que já lá vivia, também ele adotado um mês antes de eu chegar. Era, e ainda sou, dono de uma energia que não tem fim e de uma força sem limites. Se me deixarem à vontade, mesmo a coxear e meio desengonçado, corro e salto até não poder mais, pois a fragilidade dos meus ossos não suporta tanto esforço. Devo ter aguentado tanta fome que ainda hoje sou ávido por comida. Como o que devo e o que não devo. Já fui para a urgência às dez horas da noite, porque comi um esfregão verde da loiça!... 

Assim, tenho de viver num espaço limitado e protegido que me permite dar umas pequenas corridas, estar atento a tudo o que se passa e poder ter algum contacto com os meus dois amigos através da rede. Já são dois, porque foi adotado mais um, há quase quatro anos.

Tomo medicação todos os dias e vou sempre almoçar e jantar ao pátio, dar uma corrida maior, fazer as minhas necessidades e socializar alguns minutos com os amigos, sempre vigiado pelos meus donos, para evitar grandes tropelias em que me possa magoar ou comer alguma coisa que me faça mal.       

O meu olhar doce e meigo, quando recebo carinho e atenção, expressa a minha humildade e gratidão. Normalmente, sou muito expressivo e impulsivo e tenho um faro e uns ouvidos extraordinários! Dou conta de tudo o que se passa e, sempre que há algo estranho, chamo logo os meus amigos, pois andam quase sempre distraídos lá por fora, no terreno grande. Conheço o barulho dos carros dos meus donos e dou sempre sinal de que eles chegaram. Quando é o da minha salvadora, fico feliz da vida, ladro e salto, à espera das festas da praxe. 


Já lá vão quase dez anos!... Cresci, agora peso dezoito quilos, faço uma vida normal, apesar dos condicionalismos, cumpro as minhas rotinas diárias, sou obediente e desempenho muito bem as minhas funções de vigia e guarda.

Sou um cão vivaço, feliz e dedicado e os meus donos orgulham-se de me ter salvado.

Como não sei escrever, entreguei a história da minha vida à minha dona, a qual vai assinar por mim.

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Poema do TRISTÃO - 6º H

No âmbito do Projeto SOL,

Juntamos tostão a tostão,

Ajudamos os animais

Sem esquecermos o Tristão!


Semanalmente a juntar,

Podemos comprar ração,

A isto se chama partilhar,

Deixando feliz o Tristão!


Vamos ajudar o mundo,

Apelando à compaixão,

Despertando consciências

Sempre a pensar no Tristão!

Diretora de turma - Dalila Miguel

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Mariana 6º I e o seu Max

Como te chamas e de que turma és?

Olá, eu chamo-me Mariana e sou do 6ºI.

Onde moras?

Moro em Águeda. 

Qual é o nome do teu animal de estimação?

O nome do meu animal de estimação é Max.

Como é que o animal de estimação apareceu na tua vida?

Eu há muito tempo que estava a chatear a minha mãe para comprar um cão, e ela dizia sempre que ia fazer muito lixo. Então eu fiz-lhe uma “carta” a pedir para ela me dar um cão e a resposta dela foi “não”. Mas no dia seguinte eu entrei em casa e vi um cãozinho. Foi assim que o meu animal apareceu na minha vida. 

Qual é a importância que o animal de estimação tem, para ti?

O meu cão é muito importante para mim porque ele faz-me companhia, brinca comigo, tornou a minha vida mais feliz e é o meu melhor amigo de quatro patas.

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Miguel do 5º D e o seu Kiss

Como te chamas e de que turma és?

Eu chamo-me Miguel da Graça Trindade e sou do 5º D.

Onde moras?

Eu moro em Recardães.

Qual é o nome de teu animal de estimação?

O nome do meu animal de estimação é Kiss.

Como é que o teu animal de estimação apareceu na tua vida?

A cadelinha da mãe de um amigo meu teve cãezinhos e eu queria ter um, mas como não podemos ter no apartamento, adotamos e o meu cão está em casa dos meus avós.

Qual é a importância que o teu animal de estimação tem, para ti?

Eu gosto muito de brincar à bola com ele e sempre que vou a casa dos meus avós ele faz-me uma festa enorme e fica todo doido de me ver.

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Matilde Pinto 5º D e a sua Aya

Como te chamas de que turma és? 

Chamo-me Matilde Pinto, e sou da turma 5ºD. 

Onde moras? 

Moro em Águeda no Vale dos Sobreirinhos. 

Qual é o nome do teu animal de estimação? 

O nome do meu animal de estimação é Aya tem vários significados.

Como é que o animal de estimação apareceu na tua vida?  

Tínhamos adotado uma cadela e fiquei muito empolgada, pois era mais outro membro para  a família. E foi quando conheci a minha cadelinha. 

Qual é a importância que o animal de estimação tem para ti? 

Para mim a minha cadela é uma: amiga, companheira e uma irmã é tudo! E eu adoro a minha cadela e os outros cães eles são a minha família! 

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Letícia do 5º D e a sua Suzy

Como te chamas e de que turma és? 

Eu chamo-me Letícia de Almeida Rodrigues e sou do 5ºD. 

Onde moras? 

Eu moro na Giesteira. 

Qual é o nome do teu animal de estimação? 

Bem, não é meu animal de estimação, mas chama-se Suzy. 

Como é que o animal de estimação apareceu na tua vida?

Ela estava num abrigo para cães e gatos, ela gostou muito da visita que eu fiz ao abrigo, tirei-lhe uma fotografia e mostrei aos meus colegas, para ver se ela poderia ser a nossa mascote da turma. 

Qual a importância que o animal de estimação tem para ti?

É muito importante para mim, porque um animal abandonado também tem de ter amor, para dar e ter.

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Laura Rodrigues do 5º D e o seu Chucky

Como te chamas e de que turma és?
Eu chamo-me Laura de Almeida Rodrigues e sou do 5º D.
Onde moras?
Eu moro na Giesteira.
Qual o nome do teu animal de estimação?
O nome do meu animal de estimação é Chucky.
Como é que o animal de estimação apareceu na tua vida?
Quando fui para a casa da minha avó do Algarve, (foi quando a vi pela
primeira vez) fui para perto dela e ela gostou muito de mim e eu dela.
Qual é a importância que o teu animal de estimação tem, para ti?
A importância que ela tem para mim, é porque um animal como ela também tem de ter amor, para dar a quem gosta e ela também merece esse amor.

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Beatriz Fernandes do 5º D e o seu Pipoco

Como te chamas e de que turma és?

Eu chamo-me Beatriz Faim Fernandes e sou do 5º D.

Onde moras?
Moro em Águeda.
Qual é o nome de teu animal de estimação?
O nome do meu animal de estimação é Pipoco.
Como é que o teu animal de estimação apareceu na tua vida?
Eu encontrei-o sozinho no meio das silvas e perguntei à minha madrinha
se podia ficar com ele.

Qual é a importância que o teu animal de estimação tem, para ti?
O meu animal é tão importante que eu trato todos os dias dele quando
vou para casa da minha madrinha.

Histórias Reais: Depoimentos
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